2. Edmund Burke

Texto: Textos de Burke. In: WEFFORT, Francisco (org.). Os Clássicos da Política, vol. 2. 10ª ed. São Paulo: Ática, 2001, p. 24-45.

DEBATE

No texto da aula, Burke diz que: “Dar opinião é direito de todos os homens. A opinião dos eleitores é uma opinião de peso e respeito que um representante deve sempre se alegrar por ouvir e sempre examinar com a máxima atenção. Mas as instruções imperativas, os mandatos que o deputado está obrigado, de maneira cega e implícita, a obedecer, votar e defender, ainda que sejam contrárias às convicções mais claras de seu juízo e de sua consciência, são coisas totalmente desconhecidas nas leis do país e surgem de uma interpretação fundamentalmente equivocada de toda a ordem e respeito à nossa Constituição” (p. 29).

Questão para debate: Burke está correto em defender que os representantes devem decidir baseados em suas próprias convicções ou está errado e os representantes sempre devem ouvir e votar de acordo com a posição de seus eleitores?

Grupo 1 - Bianca, Ana Lara e Inaia – Burke está correto

Grupo 2 - João, Maria Eduarda Dantas, Maria de Lourdes – Burke está errado

Sugestões de textos sobre representação:

https://www.scielo.br/j/ref/a/FdBzZvsFvDmZLZQQm5DKY8M/

https://www.scielo.br/j/ln/a/pSDrmVSqRqggw7GXhxBjCgG/

https://d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net/56320502/PITKIN_O_conceito_de_representacao-libre.pdf?1523756136=&response-content-disposition=inline%3B+filename%3DPITKIN_O_conceito_de_representacao.pdf&Expires=1711569129&Signature=ccwHviE6xpa2SzLko1Jy44Uye3qTA5-dxUG6UHAUuXYymHCRje6TMcjp2eLdOW7rHA2czCJvW9SojzbRFreDX5teS7ta0umCIzSDkuHuGYPlbxA2HmscUt4lI94-B1HEeQ8uaklEau521a5SuQXnOCQn1fSuuxIOiq1QwH1AVHJLU7CNAiryCHO30Dbvhl97qiJ9WxN5QF7L6k~uJyqGMn0~Prly4wAO45PiklmT0qMiihWbJorbSWajR~bytlLoi453WGHzPfuMxUtg4dnxKHQumbuVNJy0fHBYpQAq91OaLzifZ1E79gLaFdOIeT~t2OnUIBCcyb6kCqqnVQfzjQ__&Key-Pair-Id=APKAJLOHF5GGSLRBV4ZA

3. Mary Wollstonecraft

Texto: WOLLSTONECRAFT, Mary. Reivindicação dos direitos da mulher. São Paulo: Boitempo, 2016. Cap. 1 e 2.

DISCUSSÃO EM GRUPOS

4. Benjamin Constant

Texto: CONSTANT, Benjamin. Da liberdade dos Antigos Comparada à dos Modernos. Várias Edições.

DEBATE

De acordo com Benjamin Constant, “O objetivo dos antigos era a partilha do poder social entre todos os cidadãos de uma mesma pátria. Era isso o que eles denominavam liberdade. O objetivo dos modernos é a segurança dos privilégios privados; e eles chamam liberdade as garantias concedidas pelas instituições a esses privilégios.”

Questão para debate: A liberdade dos antigos ainda é importante na nossa sociedade?

Grupo 1 – Rosalia, João Pedro e Weric - Sim

Grupo 2 – Gracilda (mais duas pessoas) – Não

5. Alexis de Tocqueville

Texto: Textos de Tocqueville. In: WEFFORT, Francisco (org.). Os Clássicos da Política, vol. 2. 10ª ed. São Paulo: Ática, 2001, p. 161-188.

DEBATE

De acordo com Tocqueville, “Podemos imaginar um ponto extremo em que a liberdade e a igualdade se tocam e se confundem. (...)

Suponho que todos os cidadãos participam do governo e que cada um tenha um direito igual de participar dele.

Se nenhum diferir, então, de seus semelhantes, ninguém poderá exercer um poder tirânico; os homens são perfeitamente livres, porque serão todos completamente iguais; e serão todos perfeitamente iguais porque serão completamente livres. É para este ideal que se inclinam os povos democráticos.

Esta é a forma mais completa que pode assumir a igualdade na face da terra; mas existem milhares de outras (...)” (p. 174).

Questão para debate: A igualdade é imprescindível para a democracia?

Grupo 1 – Sim

Grupo 2 - Não

6. Alexis de Tocqueville

Texto:TOCQUEVILLE, Alexis de. A democracia na América. Livro II - Sentimentos e opiniões. São Paulo: Martins Fontes, 2004. (Devem ser lidas as seguintes páginas: p. 125-136; p. 219-228; p. 387-393).

DISCUSSÃO EM GRUPOS

7. Stuart Mill

Texto: MILL, John Stuart. Introdução. In: _____. Sobre a liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.

Complementar: MILL, John Stuart. A sujeição das mulheres. Gênero, v. 6, n. 2 - v. 7, n. 1, p. 181-202, 1. - 2. sem. 2006.

DISCUSSÃO EM GRUPOS

8. Stuart Mill

Texto: MILL, John Stuart. De como a forma idealmente melhor de governo é a representativa. In: _____. Considerações sobre o Governo Representativo. Várias edições (e disponível em www.dominiopublico.gov.br).

DEBATE

Segundo Mill, “Um dos benefícios da liberdade consiste em que, sob a sua égide, o governante não pode desprezar o espírito do povo para melhorar-lhe os negócios sem melhorar o próprio povo. Se fosse possível a um povo ser bem governado a despeito de si mesmo, o bom governo que tivesse não duraria mais do que dura a comumente liberdade de um povo libertado por armas estrangeiras independentemente de sua cooperação. É verdade que um déspota pode educar o povo; e fazê-lo realmente seria a melhor desculpa para o despotismo. Mas qualquer educação que vise a tornar seres humanos diferentes de máquinas no correr do tempo, faz com que lhes exijam venha às mãos o controle das próprias ações” (p. 38).

Questão para debate: Mill está correto em afirmar que um povo não pode ser bem governado a despeito de si mesmo?

Grupo 1 - Sim

Grupo 2 - Não  

Primeira parte da aula:

DEBATE TEXTO STUART MILL

Segundo Mill, “Um dos benefícios da liberdade consiste em que, sob a sua égide, o governante não pode desprezar o espírito do povo para melhorar-lhe os negócios sem melhorar o próprio povo. Se fosse possível a um povo ser bem governado a despeito de si mesmo, o bom governo que tivesse não duraria mais do que dura a comumente liberdade de um povo libertado por armas estrangeiras independentemente de sua cooperação. É verdade que um déspota pode educar o povo; e fazê-lo realmente seria a melhor desculpa para o despotismo. Mas qualquer educação que vise a tornar seres humanos diferentes de máquinas no correr do tempo, faz com que lhes exijam venha às mãos o controle das próprias ações” (p. 38).

Questão para debate: Mill está correto em afirmar que um povo não pode ser bem governado a despeito de si mesmo?

Grupo 1 - Sim

Grupo 2 - Não  

Segunda parte da aula:

9. Karl Marx

Texto: MARX, Karl. Cap. 1 e 7. In: _____. O 18 Brumário de Luís Bonaparte. São Paulo: Boitempo, 2011.

10. Karl Marx

MARX, Karl. A Questão Judaica. Tradução de Artur Morão. Lusofia, p. 3-39.

DISCUSSÃO EM GRUPOS

11. Karl Marx e Friedrich Engels

Texto: MARX, Karl & ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Ed. Boitempo, p. 37-69, 2005. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2545967/mod_resource/content/1/MARX%3B%20ENGELS.%20Manifesto%20Comunista.pdf

DEBATE

Questão para debate: O Manifesto do Partido Comunista foi publicado em fevereiro de 1848. É possível dizer que o documento ainda é atual?

Grupo 1 – Sim

Grupo 2 – Não

NÃO HAVERÁ AULA PRESENCIAL

Nota 1 (N1) – Atividade sobre conteúdo

- Atividade sobre conteúdo: 10 pontos

Será realizada em casa no dia 26 de julho.

Conteúdo: textos obrigatórios.

No dia 19 de julho a professora irá postar no SIGAA a prova que deverá ser feita em casa e enviada até o dia 26 de julho. O dia 26 de julho não terá aula e será reservado para estudantes terminarem a prova. A professora estará disponível online para tirar dúvidas no horário da aula.

12.Max Weber

Texto: WEBER, Max. A Política como vocação. In: _____. Ciência e política: duas vocações. p. 104-124.

DEBATE

Segundo Weber, “A ética da convicção e a ética da responsabilidade não se contrapõem, mas se completam e, em conjunto, formam o homem autêntico, isto é, um homem que pode aspirar à “vocação política” (p. 122).

Questão para debate: O atual presidente do país pode ser considerado como um homem que possui “vocação política”?

Grupo 1 – Sim

Grupo 2 – Não

13. Vilfredo Pareto e Gaetano Mosca

Texto: MOSCA, Gaetano. A classe dirigente. In Souza, Amaury de (org.). Sociologia política. Rio de Janeiro: Zahar, 1966, p. 51-69.

14. Robert Michels

Texto: MICHELS, Robert. Sociologia dos partidos políticos. Brasília: EdUnB, 1982. (p. 200-217). 

DEBATE

Segundo Mosca, “Entre as tendências e os fatos constantes que se encontram em todos os organismos políticos, há um cuja evidência se pode facilmente manifestar a todos: em todas as sociedades (...) existem duas classes de pessoas: a dos governantes e a dos governados. A primeira, que é sempre a menos numerosa, executa todas as funções políticas, monopoliza o poder e goza das vantagens que lhe estão associadas; enquanto a segunda, mais numerosa, é dirigida e regulada pela primeira de um modo mais ou menos legal, ou mais ou menos arbitrário e violento, e fornece-lhe, pelo menos aparentemente, os meios materiais de subsistência e os que são necessários à vitalidade do organismo político” (p. 1).

Questão para debate: A proposição de Mosca de que há uma clara separação entre governantes e governados é corroborada ao observarmos a realidade política do Brasil?

Grupo 1 – Sim

Grupo 2 - Não